TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR
LOCALIZAÇÃO DO RAMO MEDULAR
Regra de Peele : entre a segunda vértebra cervical e a décima torácica , somamos 2 ao processo espinhoso. Os processos espinhosos das duas últimas vértebras torácicas correspondem aos segmentos lombares Ao passo que o processo espinhoso da primeira vértebra lombar corresponde aos segmentos sacrais e coccígeo.
Regra de Peele : entre a segunda vértebra cervical e a décima torácica , somamos 2 ao processo espinhoso. Os processos espinhosos das duas últimas vértebras torácicas correspondem aos segmentos lombares Ao passo que o processo espinhoso da primeira vértebra lombar corresponde aos segmentos sacrais e coccígeo.
- Alterações: sensitiva, motora, autonômica
# Lesões na região da cervical define-se tetraplegia.
# Na região torácica, lombar, sacral e coccígena paraplegia.
1ª Fase da Lesão Medular: CHOQUE
Caracterizado por edema
na região da lesão e
interrupção do
transporte de estímulo
aferente e eferente
abaixo do local lesionado.
2ª Fase da Lesão Medular: Automatismo
Medular
# Alguns movimentos antes inexistentes podem retornar;
# Cada indivíduo responderá de uma forma
conforme o mecanismo/intensidade da lesão;
# Nesses casos que encontramos relatos de melhora do quadro
funcional, com situações inclusive de volta na deambulação.
# Caso mais conhecido Laís Souza e Herbet Viana
que ilustram bem essa situação.
TRAUMA RAQUIMEDULAR
- 70% Cervical
- 20% Torácica
- 10% Lombar
Transporte da Vítima
- Prancha longa (em bloco);
- Colar cervical + apoios laterais da cabeça;
- Virar a prancha ou aspirar VAS se vômitos.
AVALIAÇÃO CLÍNICA
Anamnese:
• dor na coluna
• perda de sensibilidade e/ou mobilidade em
membros.
• perda de consciência secundária ao trauma
Exame físico (ATLS )
• respiração abdominal
• priapismo (sem estímulo sexual)
• sinal de lesão na face ou pescoço
Exame neurológico :
- Perda de resposta aos estímulos doloroso abaixo da lesão;
- Incapacidade de realizar movimentos voluntários nos membros;
- Alterações no controle de esfíncteres; Pesquisa do reflexo bulbo-cavernoso;
- Choque neurogênico: queda de PA e bradicardia.
CHOQUE MEDULAR
REFLEXO BULBOCAVERNOSO: ausente
- Interrupção fisiológica
- Recupera-se em 24 a 48H
- Perda dos Reflexos
- Paralisia Flácida
DERMÁTOMOS SENSITIVOS
AVALIAÇÃO DOS MIÓTOMOS
CHAVES
GRAU 0- Sem tônus muscular
GRAU 1- Tônus presente
GRAU 2- Força motora não vence gravidade
GRAU 3- Força motora vence gravidade, mas não resistência
GRAU 4- Força motora vence resistência leve
GRAU 5- Força motora normal
CLASSIFICAÇÃO DA LESÃO
Completas: Perda sensitiva completa abaixo da lesão.
Incompletas: alguma função sensitiva ou
motora preservada distalmente à lesão
CLASSIFICAÇÃO ASIA
A – Lesão Medular Completa
B – Incompleta,Sensibilidade Presente e Motor ausente
C – Incompleta, Sensibilidade e Motor Presente (não útil)
D – Incompleta, Sensibilidade e Motor Presente (útil)
E - Neurológico Normal
LESÕES PRIMÁRIAS: Ocorrem no momento da lesão, por
mecanismos de: contusão, compressão,
estiramento e laceração;
LESÕES SECUNDÁRIAS: Hemorragia; Inflamação ; Hidrólise de membranas; Isquemia.
TRATAMENTO (fase aguda)
- Saturação O2 de 100%;
- Manutenção da PA;
- Corticoterapia;
- Redução e estabilização
Choque Neurogênico
- Interrupção traumática da eferência simpática;
- Hipotensão com bradicardia;
- Tônus vagal sem oposição
SÍNDROME MEDULAR CENTRAL
- Lesão mais comum
- Quadriparesia, pior nos MMSS
- Prognóstico bom em 50 a 60%
- Idoso com osteoartrose cervical
TRATAMENTO CIRÚRGICO
- Redução de fraturas e luxações
- Descompressão Medular
- Estabilização
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